quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ESPERANDO...



"Passamos metade da vida esperando."

Esta é uma frase que constantemente me vem a memória,porque é fato e que estamos sempre "aguardando" por algo novo.
Principalmente nós mulheres,sonhamos muito, e depositamos muita energia para a concretização destes sonhos.Isto acaba nos gerando cansaço,expectativas e outros sentimentos que chegam a desencadear doenças físicas.
Esperamos tanto...A hora certa para casar,a promoção profissional,a ligação daquela pessoa....Esperamos,esperamos...
Em vários momentos a palavra de Deus nos orienta a esperar,e a espera está ligada diretamente a fé.
Sara,Abraão,Moisés,José,Jó são alguns dos exemplos que temos de fé para esperar pelas promessas de Deus.
Esperar é necessário,um ditado popular diz que o apressado come cru e quente.
Posso afirmar que várias vezes paguei o preço da impaciência e da impulsividade.A necessidade de soluções rápidas me roubou o melhor que me aguardava se tivesse confiado e esperado um pouquinho mais.
Os mimos que recebemos na infância ou as facilidade de alcançe dos nossos interesses são algumas das causas da impaciência.
São muitas as sequelas deixadas pela ansiedade e inquietude,elas variam de doenças cronicas a danos pessoais irreparáveis.
De todas elas uma é delas é inevitável:Perdemos a beleza da caminhada.
Esperar ansiosamente por algo ou focar-se 100% num objetivo nos faz perder nosso presente,que como o nome diz,é um presente de Deus.
Deixamos de observar o belo, e desfrutar as coisas boas que temos disponíveis hoje.
Nós precisamos perceber que não podemos viver em função de algo que está por vir.
Creio que todas coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus,mas olho pra trás e vejo que muitas coisas não aconteceram como eu "esperava",e talvez eu tenha perdido momentos que nunca mais voltarão.
Talvez perdi oportunidades que a vida me oferecia unicamente naquele momento,e a espera me impediu de vivenciá-las.
A vida é agora e todas as nossas forças não podem nos garantir o dia de amanhã.
Esperar por algo no amanhã pode nos impedir de ter grandes experiências hoje e agora.
Por isto Deus nos ensinou na oração do Pai nosso a pedir o pão nosso de cada dia,hoje.
Amanhã pertence somente a Ele.
Se temos promessas devemos aguardar pelo tempo certo de Deus,mas isto não pode bloquear nossas experiências de hoje.
Como seres humanos é difícil admitir,mas o amanhã pode não existir,tudo pode acabar num piscar de olhos.
O que temos feito com oque temos hoje?
Se a resposta for duvidosa já cabe em nós uma reflexão.
Busquemos em todo o tempo viver o presente,esperar sim,mas sem perder as dádivas que nosso criador nos concede hoje,agora!

Fique na paz!

Laninha

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

SINAIS




Oi gente,quero compartilhar este post do Blog da Sarah Sheeva que fala sobre os 8 sinais de que um relacionamento é da vontade de Deus:


Sinais que indicam a possibilidade do relacionamento ser da vontade de Deus:

1) Há Paz no coração de ambos. Paz é quando não há medo, nem ansiedade, nem insegurança e ciúme no relacionamento.

2) Parte do Homem a iniciativa (de pedir para orar com a moça).

3) Quando ambos aceitam orar e se relacionar sem contato físico por um tempo (sem beijar na boca ou se abraçar).

4) Quando o relacionamento começou através de um “Compromisso” ou “Corte” (se fala “Côrte”), debaixo da benção e aprovação dos pais e dos pastores.

5) Quando há concordância ministerial (quando ambos se completam no ministério), e estão previamente de acordo com o que ambos querem fazer (no ministério e) na vida pessoal. Exemplo: se ele quer ser missionário, e ela quer ser pastora de uma igreja local, futuramente alguém terá de abrir mão do seu ministério (e sonho) para estarem juntos. Isso precisa ser avaliado antecipadamente, antes de se envolverem emocionalmente, ou seja, precisa ser observado no período do “Compromisso”.

6) Quando ambos são, um para o outro, um incentivo de oração e santificação, quando o relacionamento os aproxima mais de Deus, e trás maturidade emocional e espiritual.

7) Quando o homem tem autoridade natural (e não imposta) sobre a mulher.
Isso é possível quando ele possui uma inteligência (emocional) igual, ou acima da dela. Esse detalhe é importantíssimo, porque a atração da mulher pelo seu marido não é conservada pela aparência, mas sim pela admiração que ela tem por ele… e quando ele tem inteligência (emocional) no mesmo nível (ou acima) da dela , a admiração da mulher é constante, e sua submissão muito mais fácil e prazerosa.

8) Quando ambos se agradam da aparência um do outro, e admiram um ao outro.
Esse ponto fica sempre por último, porque ele tende a ser sempre o primeiro da lista, e a decisão não deve ser baseada na aparência. Mas é importante ressaltar o seguinte: O homem precisa achar a moça bonita, ainda que ninguém mais ache isso, ele precisa achar. Já a moça, precisa admirá-lo, achar ele “o máximo”, porque se não a atração dela será superficial.

Para os mais interessados no assunto:
O que é o “Compromisso” (ou “Côrte”)?
É uma aliança de oração entre um homem e uma mulher adultos (a partir dos 18 anos) que visa a confirmação de Deus sobre o futuro daquele relacionamento, se é para separar e ficar só na amizade, ou se é para casar e ficarem juntos para o resto da vida.
O “Compromisso” é um período mínimo de 3 meses, onde o casal não se toca, não tem contato físico nenhum, onde ambos estarão se conhecendo, conversando muito, e principalmente orando para que Deus fale aos corações deles (e de seus líderes) se aquele relacionamento tem futuro, se é da vontade de Deus.
O compromisso não deixa “marcas” ou feridas nas pessoas, nem se terminar, nem se casar.
O “namoro” é o contrário do “Compromisso”, e ele sempre deixa “marcas” e feridas.
Não há namoro na Bíblia, esse é um costume mundano, e não de Deus.
A palavra “namoro”, do Latin “farelamore”, significa “fazer amor”, o que já diz tudo o que acontece quando as pessoas decidem “namorar”.

As pessoas precisam se conhecer antes de se envolver, e precisam aceitar o outro como ele(a) é, porque se não, um começa a tentar modificar o jeito do outro.
É preciso haver a consciência de que não existem pessoas sem defeitos.
Ninguém é obrigado a casar, por isso o período do “Compromisso” é a sua oportunidade de descobrir com quem você vai passar o resto da sua vida.

Sarah Sheeva.



Espero que tenham gostado...Fique na paz!


Laninha

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

OBCECADOS PELO MELHOR



OI GENTE,QUERO COMPARTILHAR ESTE TEXTO DE UMA JORNALISTA QUE ADMIRO PROFUNDAMENTE,A LEILA FERREIRA,ESPERO QUE GOSTEM:




Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor". Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho. Bom não basta.

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor". Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego. Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos. Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários. Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis..

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência? Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto? O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"? Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos. A casa que é pequena, mas nos acolhe. O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito. O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo. O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem. O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

Texto de Leila Ferreira

(*Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutorado em Comunicação, em Londres. Apesar disso, optou por viver uma vidinha mais simples, em Belo Horizonte.)